17 de abril de 2011

Belém

É uma cidade surpreendente, de muitas águas. Uma cidade antiga, do século XVII, com várias praças, museus, muitas árvores. Um artesanato exuberante e comida maravilhosa. Às vezes, há uma sensação de terra estrangeira.
Um primo querido que mora aqui, José Souto, Sou, nos mostra a cidade, seus sabores, suas cores. Terra de Benedito Nunes, de Carlos Alberto Nunes, de Max Martins, que escreveu o poema:

Muaná da Beira do Rio

A velha matriz branca
De portas largas
Sozinha na praça
Olhando o rio sujo.

Montaria dançando. Tarde preguiçosa.
Rua quieta. Jornal do prefeito
Com santo na primeira página.

E a usina bufando, bufando,
Engolindo lenha.

Na janela do posto do Correio

um cacho de bananas balançando.

Mais tarde, coloco fotos.

2 comentários:

  1. Eu já disse para a Edinir, que é Rondoniana, que quando eu for em uma cidade do norte brasileiro vou me acabar tomando tacacá.

    Mas fiquei sabendo que o negócio aí é cerveja Cerpa com açaí, né? hahaha

    Abraços!

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  2. Oi, Allan, eu sou tão lerda pra ler comentário. Veja quase um mês. Vale a pena ir muito a Belém, a comida é mesmo maravilhosa. Tazio voltou viciado em jambú e em todos os sucos que tomamos por lá. Povo simpático, comida ótima, cidade linda. O que mais falta? Só dinheiro para viajar sempre.
    Beijos

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