27 de dezembro de 2010

tempo tempo tempo



Ana Rosa Araújo Souto, Dona Rosinha, nasceu em 12 de 12 de 1921.
Minha avó materna.
O ritmo do tempo na terceira margem do rio. Travessia.

21 de dezembro de 2010

Chegou o verão

Hora de ensaiar os passos de frevo. Agora tudo é prévia carnavalesca!




16 de dezembro de 2010

Jornada Interartes



Texto Retirado do Blogue Jornada Interartes:

Jornada Interartes é um encontro dos pesquisadores do Grupo de Pesquisas e Estudos POÉTICAS INTERARTES, cadastrado no CNPq desde 1999.

O Grupo é liderado pelas professoras Susana Souto e Gláucia Machado, da Ufal, e conta atualmente com 29 integrantes, das áreas de Letras, Filosofia, Dança, Música e Arquitetura. Pesquisadores da Ufpe, Ufpb, Ifal e Universidade Católica de Brasília também fazem parte do Grupo, que privilegia os diálogos das artes com diferentes áreas do conhecimento.

Na Jornada Interartes haverá uma síntese de algumas realizações do Grupo no ano de 2010, com apresentações de resultados de pesquisas e debates.

Às 19 horas, acontecerá o lançamento do livro de poemas MUNDO TORTO, de Gláucia Machado. O livro foi editado em tipografia artesanal pelo designer gráfico Flávio Vignoli e faz parte da Coleção Elixir, dirigida por Ricardo Aleixo, de Minas Gerais.

Flávio Vignoli e Ricardo Aleixo estarão presentes e participarão de uma conversa sobre Livros & Ideias, com a editora do caderno de cultura da Gazeta de Alagoas, Elexsandra Morone.

A Jornada Interartes acontecerá no Auditório da Biblioteca Central da Ufal, quinta-feira, dia 16 de dezembro, das 14 às 21 horas.

Não é preciso fazer inscrição para participar. Entrada franca.

Para saber mais, clique aqui

Saiu ontem no jornal Gazeta de Alagoas, o texto "Cantar com tipos", de Marcelo Marques sobre o livro de poemas de Gláucia Machado, Mundo torto. Clique no título do texto e boa leitura!


15 de dezembro de 2010

Jorge Cooper

No dia 07 de dezembro de 1911, nascia Jorge Cooper, filho de inglês e de alagoana, poeta da exatidão e da concisão.
Eu tive o prazer de conhecer Cooper, aqui em Maceió, em 1990. Eram tardes de sábado cheias de poesia e de conversas ótimas. Daquelas tardes, permanecem muitas lembranças, algumas amizades, vários poemas e duas imagens: seu sorriso largo e suas mãos magras.
Hoje, há quase cem anos do seu nascimento, será lançada a sua Poesia completa, no Museu Théo Brandão, às 18h30. Dia de comemoração, de celebração da poesia, que é de todos, leitores e lugares. Alguns poemas de Cooper. Salve, Jorge!

Poesia

Ainda hoje
embora saiba a causa
amo as tardes de água que tornam o céu
rosa em botão

-- Que se banhe o sol
nas nuvens cheias de água
Vejo a verdade enchida de ilusão

Poema 15

Cada vez mais
cada vez
é a hora do fim

Para não me afigurar
na treva imerso
dou-lhe as costas
volto-me para o que
ainda me resta
de luz

Cada vez
cada vez mais
me convenço
ser o começo
o lado direito da treva
e
o fim
o avesso da luz

10 de dezembro de 2010

Pelo livre trânsito da informação


Muitas manifestações estão acontecendo em vários lugares do mundo em defesa de Assange e do WikiLeaks. Informe-se e lute, mesmo que do seu computador, em sua casa, para que essa Infoguerra não seja decidida pelos burocratas americanos.
Veja aqui algumas formas de protesto.

9 de dezembro de 2010

Parangolé poético



Lançamento: Sábado, 11 de dezembro de 2010, das 17 às 20h. Galeria Largo das Artes Rua Luís de Camões, 02/SobradoLargo de São Francisco - Centro Rio de Janeiro


Do Site da Editora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro:

Livro ou livro-me -
os escritos babilônicos de Hélio Oiticica (1971-1978)

Frederico Coelho

Frederico Coelho nos põe neste livro diante de um Livro que não foi publicado, que se desdobrou em cartas, poemas, artigos, ensaios, anotações, comentários – tudo arquivado e catalogado –, que se tornou um conglomerado de ideias e manteve sempre a esperança de um dia ganhar forma. Como não poderia deixar de ser, o inacabamento alimentou outras possibilidades de escrita e encontrou nesta tese, agora livro, uma concreção singular. Abriu-se aqui um horizonte interpretativo para os escritos do artista e para a devida compreensão da dispersão criativa (de uma geração) que buscava oxigênio para um mundo intoxicado por ideologias/categorias cegadas pelas circunstâncias.
Abriu-se um novo campo de leitura para a obra de Oiticica.

250p.
ISBN: 978-85-7511-185-7

8 de dezembro de 2010

Yemanjá




O texto abaixo foi retirado do site Yorubana

Yemanjá

Dia da Semana: Sábado
Cores: Prata e azul-claro
Comida: Manjar, pipoca de arroz com casca
Saudação: Eru Lá Omi Tó!
Domínio: Maternidade e Pesca


Yemanjá é a filha de Olokum, Deusa dos Oceanos. Deusa da foz dos rios e quebra-mares é associada aos rios na África, assim como Oxum e Obá.
Conta a lenda que sua mãe Olokum deu a Yemanjá um misterioso preparado em uma garrafa para ser usado em caso de perigo. Casada com um poderoso homem em Ilé Ifé, Yemanjá foge para Abeokutá e seu marido lança seu exército para trazê-la de volta. Em perigo, Yemanjá quebra a garrafa que sua mãe lhe dera e o líquido forma um rio que a leva para o mar.

5 de dezembro de 2010

Longe do estereótipo

O antropólogo e escritor Luiz Eduardo Soares no Roda Viva. Nos momentos em que ele consegue falar, nós ouvimos uma voz que se afasta, e nos afasta, do estereótipo construído pela mídia hegemônica no Brasil acerca da violência urbana no Rio de Janeiro. Aqui, o primeiro bloco. No YouTube, os demais. Aviso: é preciso ter estômago forte para aguentar a maioria dos entrevistadores.