30 de abril de 2011

Para comemorar

A defesa de mestrado de Tazio Zambi, ontem na Ufal, Poesia e tecnologia em Araçá azul, de Caetano Veloso, 140 páginas de um texto fluido, reflexões sobre espaços e tempos que se fundem, para além dos formatos previstos de canções e poemas. Trabalho feito em diálogo direto com Gláucia Machado, criadora do grupo Poéticas Interartes, poeta e pesquisadora que nos levou e leva a transitar por "vias desusadas" (expressão de Gregório de Matos), com alegria sempre.

Havia um público bonito e simpático. Na banca, Walter Matias e Eliana Kefalás (Lica), leitores atentos e delicados. Eu sou responsável por parte da orientação e, claro, também estava lá.

Para ouvir as 10 faixas de Araçá azul (a foto é da capa do disco), clique aqui.


25 de abril de 2011

Fotos de Belém



Museu do azulejo

Mercado Ver-o-Peso, maior da América Latina, em dia nublado.Cabaças para tomar tacacá.
Pátio interno do antigo presídio de Belém, onde estão o Polo Joalheiro, o Museu das Gemas do Estado e a Casa do Artesão.

Museu de Arte Sacra, parada obrigatória. Lindo prédio, incrível acervo, com estatuária em que é visível a marca de traços indígenas, já que muitos índios trabalharam como ajudantes dos escultores e imprimiram nas peças o rosto de sua gente.


A cidade é mesmo exuberante. Essas são algumas fotos, depois faço uma postagem exclusivamente culinária e outra sobre o campus da UFPA, que tem uma linda avenida beira-rio.

17 de abril de 2011

Belém

É uma cidade surpreendente, de muitas águas. Uma cidade antiga, do século XVII, com várias praças, museus, muitas árvores. Um artesanato exuberante e comida maravilhosa. Às vezes, há uma sensação de terra estrangeira.
Um primo querido que mora aqui, José Souto, Sou, nos mostra a cidade, seus sabores, suas cores. Terra de Benedito Nunes, de Carlos Alberto Nunes, de Max Martins, que escreveu o poema:

Muaná da Beira do Rio

A velha matriz branca
De portas largas
Sozinha na praça
Olhando o rio sujo.

Montaria dançando. Tarde preguiçosa.
Rua quieta. Jornal do prefeito
Com santo na primeira página.

E a usina bufando, bufando,
Engolindo lenha.

Na janela do posto do Correio

um cacho de bananas balançando.

Mais tarde, coloco fotos.