5 de fevereiro de 2011

Festa


Assim é Itamar Assumpção: uma grande festa, em que dançamos, rimos, pensamos. Sempre protegidos pela bela figura de quase dois metros de um artista muito inventivo e surpreendente, não só quando grava músicas de Ataulfo Alves, em um Cd incrível, mas em todas as suas composições, quase sempre (des)concertantes.
Guardo imagens e sons muito vivos de shows de Itamar que tive a felicidade de assistir, em São Paulo e em Brasília. Difícil escolher o melhor disco. Aqui em casa tocam sempre Sampa Midnight , Pretobrás, Beleléu, leléu, eu, os três (Bicho de 7 cabeças I, II e III) que fez com as Orquídeas do Brasil, cantoras maravilhosas.

Saiu há pouco a Caixa Preta, com 12 CDs, mais de oito horas de alegria, alegria. Há inéditos e também todos os que ele lançou ao longo de sua carreira independente (de modas, de grandes gravadoras, quase sempre, das revistas, do rádio, dos programas de auditórios...). Grandes parcerias: Ná Ozzetti, Arrigo Barnabé, Leminski... Com Naná Vasconcelos, fez um disco ótimo, já no fim da vida: Vasconcelos e Assumpção, isso vai dar repercussão.

Ouvir Itamar Assumpção ajuda a melhorar o dia, a vida.

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